Em reunião inicial do biênio, nova gestão da Esmarn aponta prioridade para capacitação e regionalização
A primeira reunião com os novos gestores para o biênio 2019-2020, da Escola da Magistratura do Rio Grande do Norte (Esmarn), ocorreu ontem (9) na sede da instituição. Com a presença do novo diretor, Desembargador Saraiva Sobrinho, e dos novos coordenadores titulares e adjuntos, foram esclarecidas metas e projetadas algumas das novas ações que serão desenvolvidas durante esses dois anos.
A ocasião foi iniciada com o diretor da Esmarn agradecendo a presença dos coordenadores presentes e manifestando a importância do trabalho a ser desenvolvido por cada um. Ele ainda observou que durante sua gestão haverá uma grande preocupação na capacitação de servidores e na regionalização da Escola.
“Não adianta eu ter um magistrado com capacidade se o meu servidor não é capacitado. Nós temos que preparar todos para fazer um bom trabalho e não adianta só preparar os juízes, se o servidor não está apto a acompanha-lo naquela produtividade jurídica”, destaca.
Após isso, o juiz Ricardo Tinoco, coordenador dos Cursos de Formação Continuada, realizou uma breve apresentação sobre algumas das ações a serem priorizadas durante o biênio. Além de destacar a criação de cursos seguindo critérios de interdisciplinaridade e inovação, o juiz também levou em consideração a realização de diagnósticos por meio de ferramentas de TI; a realização de encontros, eventos e oficinas jurídicas; a criação de um núcleo de EAD; o incentivo a produção e pulgação acadêmica dos magistrados; e a realização de novas especializações.
Um dos últimos pontos discutidos durante a reunião foram as novas ações pensadas para a capacitação de servidores. O juiz Artur Cortez, coordenador dos Cursos de Formação de Servidores, apresentou algumas atividades para já serem ofertadas aos técnicos-judiciários durante os três primeiros quadrimestres de 2019.
Entre as novas ações estão presentes: a Jornada NOADE; Lei antidrogas; Dosimetria da pena; Constelações Sistêmicas Organizacionais; Capacitação no SISPAG-RPV; Democratização no exercício da Jurisdição; Justiça Restaurativa; Treinamentos em ferramentas digitais; Atualização jurisprudencial; Direitos e Deveres do Servidor; Gestão e Orçamento Público; e Capacitação em entrevista cognitiva com crianças e adolescentes.
Por fim também foram enfatizadas a necessidade da realização de novas especializações e de novos convênios e parcerias para o banco de dados da biblioteca jurídica.