Controle de Processos

Insira seu usuário e senha para acesso ao software jurídico

Notícias

Newsletter

Cotação da Bolsa de Valores

Bovespa 0,92% . . . . .
Dow Jone ... % . . . . .
Espanha 0% . . . . .
NASDAQ 0,02% . . . . .

Previsão do tempo

Segunda-feira - Santos, SP

Máx
33ºC
Min
22ºC
Parcialmente Nublado

Terça-feira - Santos, SP

Máx
33ºC
Min
24ºC
Parcialmente Nublado

Segunda-feira - São Paulo,...

Máx
33ºC
Min
22ºC
Parcialmente Nublado

Terça-feira - São Paulo, ...

Máx
33ºC
Min
23ºC
Chuva

Segunda-feira - Florianópo...

Máx
32ºC
Min
23ºC
Parcialmente Nublado

Terça-feira - Florianópol...

Máx
33ºC
Min
24ºC
Parcialmente Nublado

Segunda-feira - Curitiba, P...

Máx
32ºC
Min
20ºC
Chuva

Terça-feira - Curitiba, PR

Máx
32ºC
Min
22ºC
Chuva

Segunda-feira - Cuiabá, MT

Máx
34ºC
Min
25ºC
Chuva

Terça-feira - Cuiabá, MT

Máx
33ºC
Min
25ºC
Parcialmente Nublado

Segunda-feira - Belo Horizo...

Máx
27ºC
Min
21ºC
Chuva

Terça-feira - Belo Horizon...

Máx
30ºC
Min
20ºC
Chuva

Segunda-feira - Sete Lagoas...

Máx
27ºC
Min
21ºC
Chuva

Terça-feira - Sete Lagoas,...

Máx
30ºC
Min
20ºC
Parcialmente Nublado

Segunda-feira - Campo Grand...

Máx
30ºC
Min
23ºC
Chuva

Terça-feira - Campo Grande...

Máx
31ºC
Min
22ºC
Parcialmente Nublado

Cotação Monetária

Moeda Compra Venda
DOLAR 4,85 4,85
EURO 5,32 5,32
LIBRA ES ... 6,19 6,20
IENE 0,03 0,03
PESO (ARG) 0,01 0,01

Webmail

Clique no botão abaixo para ser direcionado para nosso ambiente de webmail.

NJ - Juiz afasta justa causa aplicada a trabalhadora acusada de furtar 2 kg de carne de restaurante

O juiz Frederico Alves Bizzotto da Silveira, em atuação na 2ª Vara do Trabalho de Coronel Fabriciano, anulou a justa causa aplicada a uma ajudante de cozinha acusada de furtar carne na câmara fria do restaurante em que trabalhava. A acusação foi formalizada por uma gerente, que fez o boletim de ocorrência, mas a empresa não apresentou provas das acusações e foi condenada a pagar indenização por dano moral no valor de R$ 20 mil. Para o juiz, houve lesão à honra e à dignidade da trabalhadora. A ex-empregada negou todas as acusações e moveu ação na Justiça Criminal contra a empregadora. A empregadora alegou que a trabalhadora entrou na câmara fria, pegou uma embalagem de 2,5 kg de carne bovina alcatra sem autorização e foi flagrada enquanto saía com a carne em direção ao vestiário do estabelecimento. Nenhuma das testemunhas ouvidas no processo presenciou o momento em que a gerente teria abordado a trabalhadora pegando a carne dentro da câmara fria. No entanto, foram solicitadas à empresa as imagens do dia em que o fato teria ocorrido, captadas pela câmera de segurança afixada no interior do restaurante, mas a empregadora não apresentou tais imagens. O mesmo ocorreu no processo penal. A preposta afirmou que não sabia que a câmera de segurança instalada no local não estava funcionando no momento em que o furto teria ocorrido. Na ausência de provas das acusações, o juiz descartou a existência de falta grave que ensejasse a dispensa por justa causa. Conforme explicou, para que o contrato de trabalho seja resolvido por justa causa, torna-se necessária a configuração de uma falta suficientemente grave por parte do empregado ou várias que, gradativamente, impeçam a manutenção do pacto laboral. Além disso, a pena aplicada deve estar elencada em uma das hipóteses legais previamente estabelecidas (tipicidade) e a medida deve ser atual ou imediata, assim como proporcional à falta do empregado. No caso, a empregadora não se desincumbiu de forma satisfatória do encargo que lhe competia de provar o ato ilícito que teria sido cometido pela trabalhadora. Portanto, a justa causa foi anulada e a empresa foi condenada a pagar todas as verbas relativas à dispensa sem justa causa. Dano moral O magistrado assinalou que a acusação de ato de improbidade, como o furto, sem a prova de que a autoria do ilícito foi da ajudante, constituiu ato lesivo aos direitos da personalidade, ferindo a honra e imagem da trabalhadora. Ressaltou que o tratamento despendido pelos superiores hierárquicos da reclamante é incompatível com a dignidade da pessoa humana e com a valorização do trabalho, garantidas pela Constituição, assim como pelo artigo 157 da CLT. Dessa forma, o julgador concluiu que houve excesso no exercício do poder diretivo do empregador e reconheceu o dano moral alegado pela trabalhadora. A empresa foi condenada a pagar indenização no valor de R$ 20 mil. Houve recurso ao TRT, que aguarda julgamento.
20/09/2019 (00:00)
Visitas no site:  10882492
© 2024 Todos os direitos reservados - Certificado e desenvolvido pelo PROMAD - Programa Nacional de Modernização da Advocacia
Pressione as teclas CTRL + D para adicionar aos favoritos.